Abadia de Monte Saint-Michel: conheça o destino francês
A Abadia de Monte Saint-Michel faz parte de um importante roteiro turístico da França, localizada em um centro de peregrinação conhecido desde a Idade Média. A Abadia de Monte Saint-Michelde está no topo do Monte Saint-Michel, a 170 metros de altura. O local é o segundo mais visitado do país. O monte fica em uma ilha rochosa, no litoral norte, a 350 km de Paris, no departamento da Mancha, Normandia.
Os muitos nomes da região
O nome original da cidade era Mont Tombe. Mas, no ano de 708, Saint-Aubert, o bispo de Avranches, mudou o nome para Mont Saint-Michel au péril de la mer (Monte São Miguel a perigo do mar). Isso porque Saint-Michel, o arcanjo São Miguel, aparecia em seus sonhos e, na terceira aparição, o bispo decidiu construir um santuário em homenagem ao arcanjo.
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O presságio de um touro amarrado em cima do Mont Tombe anunciou o local onde o bispo construiria o santuário. Durante a construção da Abadia de Monte Saint-Michel, o bispo de Avranches mandou buscar as relíquias do arcanjo São Miguel, e teriam trazido um pedaço de sua capa vermelha e um pedaço de mármore que teria sido pisado pelo arcanjo.
Quem é São Miguel Arcanjo?
São Miguel faz parte da mais alta hierarquia dos anjos, que atendem diretamente ao trono de Deus. Ele é o padroeiro da Igreja Católica e chefe do exército celestial. Ora-se a ele pedindo proteção contra o mal.
Mil anos de história
Um local tão antigo tem muita história para contar. Os monges beneditinos vivem na Abadia de Monte Saint-Michel desde o ano 966 e, junto com as relíquias de São Miguel, atraem muitos fiéis em busca de paz e espiritualidade. Tudo isso mostra que o Monte Saint-Michel é um importante ponto turístico religioso. Mas nem só de vida religiosa viveu este local.
O monte também é um ponto estratégico e muito visado em guerras e batalhas. Em 1204, a cidadela foi destruída pelos bretões. Por isso, o local foi ampliado e ganhou fortificações para defender melhor a população que ali vive. Na Guerra dos Cem Anos, o Monte Saint-Michel se tornou uma fortaleza quase impenetrável e até hoje é possível ver vestígios dessa época, que ocorreu entre 1337 a 1453. Após a Revolução Francesa, o Monte foi uma ilha carcerária, abrigando prisioneiros até 1863.
A abadia ficou fechada por muitos anos, até ser reaberta para cultos em 1922. Quando a abadia completou mil anos de vida, foi reaberta ao público e reiniciadas as peregrinações para celebrar.
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O Monte Saint-Michel nos dias de hoje
Em 1879 foi construída um dique-estrada para facilitar o acesso ao local. Mas, como ela prejudicava o ambiente, acumulando areia, foi abandonada e está parcialmente destruída. Em 1983 iniciou-se uma restauração na ilhota. Foi construída uma passarela com estacas para a livre circulação das águas e o estacionamento foi removido.
Em 2001, as irmãs e os monges se instalaram novamente na Abadia de Monte Saint-Michel e fazem celebrações todos os dias. Em 1862, a baía e o Monte foram classificados como monumentos históricos e em 1979 se tornaram Patrimônio Mundial da UNESCO.
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Anualmente, o Monte Saint-Michel recebe dois milhões e meio pessoas ao ano e o governo francês faz manutenções frequentes para manter as visitações.
Por dentro da Abadia de Monte Saint-Michel
O grande mosteiro surpreende pela sua arquitetura medieval e tamanha imponência, beleza e durabilidade. As edificações se entrosam perfeitamente entre a a rocha do monte, um prato cheio para os amantes de arquitetura e História da Arte.
A visita ao local é paga e começa pela nave central de sua igreja. Depois se chega ao claustro da abadia, onde os monges circulavam para ir de um edifício a outro, além de um local para orações. Dali é possível ir a outros edifícios e acessar os vários salões, jardins e mirantes magníficos. Com sorte, é possível ver o lindo por-do-sol lá do topo da abadia.
O vilarejo de Saint-Michel
Passear pelas ruas do Monte é uma viagem à Idade Média e os motivos para conhecer o local vai muito além da peregrinação religiosa. Conheça alguns dos passeios imperdíveis!
Ver a mudança da maré
Na maré baixa, a água pode se afastar até 15 km da costa. Essa é a maior troca de marés da Europa. Mas esse fenômeno só é possível presenciar entre a primavera e o verão do hemisfério norte. Também é preciso checar com o hotel ou guia turístico qual é o melhor horário para ver, pois a cada dia muda. Quando a maré enche, o monte se torna também uma pequena ilha. Este fenômeno acontece poucas vezes ao ano e é de encher os olhos!
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Haja pique
No vilarejo não há acessibilidade para quem tem dificuldade de locomoção. Há muitas escadarias e longas caminhadas, então, se você tem dificuldade para andar, usa cadeira de rodas ou pretende usar o carrinho de bebê, saiba que não vai conseguir ver tudo que a região tem a oferecer. Mesmo assim, é um passeio que vale a pena.
Gastronomia da região
Na rua principal há vários restaurantes, lanchonetes e cafés. Os restaurantes com comidas típicas da Normandia se destacam, principalmente a iguaria de cordeiro pré-salgado. Por pastarem na área da mudança das marés, eles comem o capim naturalmente salgado com a água do mar. Há também o Omelette de la Mère Poulard, do restaurante com o mesmo nome do prato. Mas todos os outros também fazem este prato, com preço mais em conta.
Hospedagem
É possível fazer a visita ao vilarejo em apenas um dia, o famoso bate-volta. Há saídas de várias cidades da França e pode-se chegar de trem, ônibus e balsa. Mas, os turistas mais sortudos são aqueles que conhecem o Monte Saint-Michel por mais de um dia. A visão noturna do local é hipnotizante e um charme, principalmente porque todos aqueles turistas que estavam durante o dia já se foram.
Vale lembrar que pode se hospedar no entorno do Monte Saint-Michel ou dentro, onde a experiência é mais incrível, porém, mais cara. Se preferir se hospedar dentro do vilarejo, é preciso reservar com alguns meses de antecedência. Isso porque as vagas são limitadas e muito concorridas. De qualquer maneira, o Monte Saint-Michel é um local para se visitar e curtir cada momento.
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